Um exercício bacana de memória, de quase dez horas do "avistamento" até sentar na prancheta e tentar reproduzir a paisagem agradável.
27 de setembro de 2013
25 de setembro de 2013
A VOLTA DAS QUE NÃO FORAM
Durante algum tempo produzi uma série de tirinhas chamadas Banda Mamão, nome deste mesmo querido blog, embora elas fossem postadas em uma página virtual própria. Nunca me considerei um cartunista criador de tiras literalmente, ou de modo mais simples, um artista do humor ou que, também lidasse com humor, mesmo sendo carregado dele.
Já havia produzido durante muitos anos, uma série de tirinhas chamada A voz do Louco, isso lá no início dos antigos anos 80 e acredito ter desenhado até parte dos anos 90 (aquela velha e batida história da memória curta para algumas coisas), onde cheguei a publicar em diversos fanzines da época e jornais do país e até exterior (Portugal e Espanha, com periodicidade). Acabei encerrando a série por na época já constatar algo que disse no início deste texto, não sou um criador de tirinhas. Porém, a cabeça que gera, está sempre querendo mais, articulando possibilidades, querendo mostrar, parir, fazer. Então, durante um período de uns dois anos, acredito, produzi essas tirinhas denominadas Banda Mamão, onde a ideia fundamental era exercitar o pensar sobre coisas, descompromissado de alguma linha ou alguma métrica, simplesmente criar e o ápice disso foi o personagem David Escarlate, uma paródia aos clássicos heróis de ficção-científica na linha Flash Gordon, um dos meus heróis de infância e, além de habituais assuntos cotidianos e pessoais que, assim como lá no distante passado, quando fazia A voz do Louco, usei para exorcizar novos e antigos demônios.
Quando então resolvi parar de produzir as tirinhas, obcecado e cheio de manias que sou, optei em tirar o blog do ar. Mea Culpa!! Ato de extremo egoísmo de minha parte para com os muitos fãs que essa série de tiras tinha feito. Num ato de desculpas então, passo a postá-las aqui no meu blog.
Boa diversão, boas reflexões e efeitos laxantes que o mamão propicia.
Já havia produzido durante muitos anos, uma série de tirinhas chamada A voz do Louco, isso lá no início dos antigos anos 80 e acredito ter desenhado até parte dos anos 90 (aquela velha e batida história da memória curta para algumas coisas), onde cheguei a publicar em diversos fanzines da época e jornais do país e até exterior (Portugal e Espanha, com periodicidade). Acabei encerrando a série por na época já constatar algo que disse no início deste texto, não sou um criador de tirinhas. Porém, a cabeça que gera, está sempre querendo mais, articulando possibilidades, querendo mostrar, parir, fazer. Então, durante um período de uns dois anos, acredito, produzi essas tirinhas denominadas Banda Mamão, onde a ideia fundamental era exercitar o pensar sobre coisas, descompromissado de alguma linha ou alguma métrica, simplesmente criar e o ápice disso foi o personagem David Escarlate, uma paródia aos clássicos heróis de ficção-científica na linha Flash Gordon, um dos meus heróis de infância e, além de habituais assuntos cotidianos e pessoais que, assim como lá no distante passado, quando fazia A voz do Louco, usei para exorcizar novos e antigos demônios.
Quando então resolvi parar de produzir as tirinhas, obcecado e cheio de manias que sou, optei em tirar o blog do ar. Mea Culpa!! Ato de extremo egoísmo de minha parte para com os muitos fãs que essa série de tiras tinha feito. Num ato de desculpas então, passo a postá-las aqui no meu blog.
Boa diversão, boas reflexões e efeitos laxantes que o mamão propicia.
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Tiras e quadrinhos engraçadinhos
20 de setembro de 2013
16 de setembro de 2013
AINDA HOJE
“A loucura”, História em Quadrinhos
que desenhei no início dos anos 90 e, como sempre, não lembro ao certo quando,
é um exemplo disso. Gosto de poder olhá-la, ler sua história, digo isso sem
falsa modéstia, apenas e muito também, satisfeito com o resultado obtido. Feita
em parceria com o um saudoso parceiro, Paulo Cesar Will, infelizmente falecido
há alguns anos atrás, a hq conta sobre um vilarejo que é assombrado por uma
misteriosa entidade autodenominada “demônio da perversidade”. Paulo Will, foi
um querido parceiro da época dos fanzines, lá pelos distantes anos 80 e início
dos 90 com o qual produzimos muita coisa, tinha uma pegada muito mística em
seus enredos e confesso que na ocasião não tinha muito gabarito, muita bagagem
para estar no nível de suas ideias, pois era muito jovem e alheio a algumas
coisas e, curiosamente, essa linha mística é a tônica de meus atuais trabalhos,
embora caminhando por outras veredas, alicerçado em experiências pessoais.
Dentro desse campo de tentativas e
possibilidades, “A loucura acabou sendo um trabalho que muito me agradou e agrada
ainda e que vem de certa maneira, perdurando e existindo ainda, passado vinte
anos ou mais. Foi publicado nos anos 90 em alguns zines, depois ficou um bom
tempo na net no site Nona Arte, há uns dois anos atrás foi publicado na revista
franco-brasileira “Le bouche Du monde” e agora novamente foi publicada numa
revista independente, a “Quadritos” antológico publicação alternativa, uma das
primeiras e que perdura ainda hoje, editada pelo roteirista Marcos Freitas das bandas de Porto Alegre. Com o lançamento
da edição 10 do “Quadritos”, foi uma tremenda alegria ver esse trabalho
novamente circulando para uma nova onde de leitores.
Quem quiser adquirir esse
exemplar que traz também feras do primeiro time como Flávio Colin, Gazy
Andraus, Flávio Calazans, o saudoso Joaci Jamis entre outros é só mandar um
e-mail para o Marcos Freitas fanzinequadritos@gmail.com ou mfreitas333@yahoo.com.br
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