31 de março de 2014

O SUPER-HERÓI VENDENDO PRODUTOS

            Salve, queridos amigos. Como estão?
            Depois de um enorme, enorme tempo de abandono deste blog, faço um mea culpa, pelo desleixo com ele e consequentemente com vocês, leitores e pessoas que curtem meu trabalho. Prometo que esse destrato não volta a acontecer. Ok, já fiz isso anteriormente, mas prometo não perder o foco e pelo menos, atualizar o Banda Mamão uma vez por semana, no mínimo, combinado?
             E nesta postagem de "retorno", vou trazer algo para vocês muito comum para quem desenha e trabalha com publicidade e também produz Histórias em Quadrinhos.

            Sempre achei curioso algumas agências de publicidade ou de eventos, quando contratam algum desenhista que trabalha com Histórias em Quadrinhos e solicita a criação de uma hq ou um personagem para determinada campanha, vez ou outra enveredam na onda do super-herói, é como se criar quadrinhos fosse sinônimo de  criar “heróis”.
          Em alguns casos, durante reuniões nas empresas contratantes, consegui reverter a situação e fazer com que o cliente entendesse que a História em Quadrinhos é simplesmente o meio com que será levada a campanha, a proposta da empresa, podendo ser qualquer outra mídia, qualquer outra forma de expressão artística: cinema, teatro, música, o que mais for possível e, que no caso de uma hq não carece necessariamente de elos com o universo americanizado do herói. Porém, em muitos casos, o cliente é irredutível e julga que aquela ideia é... genial.
           Essas duas ilustrações foram propostas que apresentei a um cliente para uma super-heroína que representaria uma determinada marca. A ideia seria justamente uma super-heroína clássica nos moldes dos comics americanos. Muitos esboços foram feitos e o melhor, usando uma garota como modelo e que iria ser usada também para encarnar a personagem em carne e osso. É claro, que não fiquei com nenhuma imagem da versão real da heroína e, por fim, depois de muitos estudos, o cliente optou por outra ideia desenvolvida, esquecendo o universo super. Graças!