10 de agosto de 2025

UMA BOA PROSA SILENCIOSA


 Dias atrás fui dar uma caminhada em uma praça muito bonita aqui no bairro que moro em São Paulo, a Pompéia, e essa praça, que frequento há muitos anos, levei o Gabriel, meu filho, muitas vezes, desde nenezinho para passear, se deliciar com aquelas tardes de sol abençoando a gente. Uma praça muito bonita ao qual tenho muito carinho. Meu filho ainda hoje, vez ou outra, vai jogar bola com uns amigos numa quadra que tem por lá. Eu já não vou mais tanto. Porém, dias atrás, como disse, fui dar uma caminhada nessa praça e revi uma velha amiga que está lá silenciosa, mas que muitas vezes nos comunicamos... numa frequência própria de quem, como eu, às vezes, só quer desfrutar um momento assim... com essa velha amiga. E fez um bem danado revê-la.

4 de junho de 2025

CELEBRANDO UM GRANDE MESTRE

Com Shimamoto durante um evento promovido pela Editora Criativo em uma hamburgueria em São Paulo

Acredito que como a maioria das pessoas que ficaram amigas desse grande mestre, a coisa toda ocorreu instantaneamente, no primeiro bate-papo trocado. Comigo foi assim em 1989,fazendo meu check out d'um hotel na cidade mineira de Araxá onde estava por ocasião de um evento de quadrinhos que estava acontecendo lá e ele fazendo seu check in no mesmo hotel. Grande mestre absoluto Júlio Shimamoto. Mais que influenciar, me inspirou, antes e hoje ainda, pela sua inquietação, pela sua grande cultura e pela sua arte sempre à frente. A gente tem que reverenciar.

1 de junho de 2025

TRABALHANDO NA ADAPTAÇÃO DE UM CLÁSSICO GÓTICO

          Em 2019 li pela primeira vez o clássico conto de John Polidori, O vampiro, e, embora conhecesse o enredo e a história real que originou essa obra, nunca cheguei a ter interesse na leitura. Porém naquele período estava muito interessado em obras pulps, peanny dreadfulls e temas desses gêneros. A história real conta sobre a noite chuvosa num nobre casarão na Suíça, onde Mary Shelley, Percy Shelley, Lord Byron e seu médico, John Polidori, que num jogo para ver quem pensaria a história mais assustadora de terror, viram nascer pela mente de Mary Shelley, a obra clássica definitiva, Frankenstein, mas também, foi nessa noite que nasceu esse outro clássico, que serviu de base para muitas outras obras futuras como Drácula de Bram Stoker e Carmilla de Sheridan Le Fanu.

        Essa leitura me impactou muito, pelo caráter da história em si, seus personagens e, principalmente, mesmo influenciando obras clássicas do gênero, ainda assim trazia suas diferenças, suas qualidades únicas. Foi então que já em 2020 em conversa com o pessoal da editora Ultimato do Bacon, propus a quadrinização fiel desse conto de Polidori. Sem querer fazer releituras, pois, a obra para mim era é tão perfeita que dispensaria (pelo menos para mim) um outro olhar e assim, foi publicada em 2021, inaugurando a editora e abrindo a coleção Escafandro, que por sinal, está aí até hoje com grande sucesso de vendas. 

Quatro momentos da minha adaptação.: primeiro o rafe da página, a finalização no nanquim , depois ganhando cores da Thaynan Lana e por fim legendada.

30 de maio de 2025

UM FRANKENSTEIN QUE QUASE ACONTECEU

 

Uns anos atrás, produzi para editora chilena Origo Ediciones, adaptações de alguns clássicos literários, Tarzan dos macacos e Robinson Crusoé. Uma outra adaptação que chegou a ser cogitada e esboçou-se algumas ideias foi justamente Frankenstein de Mary Shelley, aqui com cores do Omar Viñole. A coisa toda acabou não acontecendo, mas ficou esse registro d'um estudo de possível capa.

2 de maio de 2025

COMO QUASE TODAS AS MANHÃS

 

          Como faço praticamente quase todos os dias, quase todas as manhãs, por volta das 7:30, começo os trabalhos. Aqui captado, uma manhã meio friozinha, já iniciando mais uma produção encomendada. Uma adaptação de autor brasileiro.

           Breve comento aqui.