Depois de um enorme, enorme tempo de abandono deste blog, faço um mea culpa, pelo desleixo com ele e consequentemente com vocês, leitores e pessoas que curtem meu trabalho. Prometo que esse destrato não volta a acontecer. Ok, já fiz isso anteriormente, mas prometo não perder o foco e pelo menos, atualizar o Banda Mamão uma vez por semana, no mínimo, combinado?
E nesta postagem de "retorno", vou trazer algo para vocês muito comum para quem desenha e trabalha com publicidade e também produz Histórias em Quadrinhos.
Sempre
achei curioso algumas agências de publicidade ou de eventos, quando contratam
algum desenhista que trabalha com Histórias em Quadrinhos e solicita a criação
de uma hq ou um personagem para determinada campanha, vez ou outra enveredam na
onda do super-herói, é como se criar quadrinhos fosse sinônimo de criar “heróis”.
Em alguns
casos, durante reuniões nas empresas contratantes, consegui reverter a situação
e fazer com que o cliente entendesse que a História em Quadrinhos é
simplesmente o meio com que será levada a campanha, a proposta da empresa,
podendo ser qualquer outra mídia, qualquer outra forma de expressão artística:
cinema, teatro, música, o que mais for possível e, que no caso de uma hq não
carece necessariamente de elos com o universo americanizado do herói. Porém, em
muitos casos, o cliente é irredutível e julga que aquela ideia é... genial.
Essas duas
ilustrações foram propostas que apresentei a um cliente para uma super-heroína
que representaria uma determinada marca. A ideia seria justamente uma
super-heroína clássica nos moldes dos comics americanos. Muitos esboços foram
feitos e o melhor, usando uma garota como modelo e que iria ser usada também
para encarnar a personagem em carne e osso. É claro, que não fiquei com nenhuma
imagem da versão real da heroína e, por fim, depois de muitos estudos, o
cliente optou por outra ideia desenvolvida, esquecendo o universo super.
Graças!