8 de outubro de 2009

UM SAMBINHA PRA GENTE APRENDER A PASSAR COM O TEMPO


No dicionário “ave de arribação” é uma pequena ave que voa sempre em bandos e que emigram certas épocas do ano. Muito parecida com a rolinha e também conhecida como “ribaçã” ou “arribaçã”.
Partindo deste significado resolvi contar uma hq autobiográfica aonde um dos pontos seria justamente falar sobre as constantes modificações de nossas vidas e que tudo que foi vivido, o passado, na verdade não é para ser constantemente revivido, nem muito menos para se esquecer. Simplesmente entender que tudo tem sua hora e seu momento: situações, locais, assuntos e... pessoas... principalmente.
Por se tratar de algo pessoal, autobiográfico, era fundamental fugir do lirismo piegas, auto-piedade, julgamentos, excessos de rasas profundidades, tendências a se copiar estilos, nada disso. Senão não seria... oras, uma hq autobiográfica.
Para ajudar mais, o que andei divulgando no twitter e que pode até ter parecido se tratar de uma piada e não era, foi que a hq “O sambinha da ave de arribação” que está na edição 5 da “Café Espacial”, recém saída do forno, se trata de –uma hq autobiográfica que não aconteceu- e é justamente isso que ela é.
Como? Juntando 90% de elementos vividos, personagens reais, pensamentos sinceros e algo que poderia ter sido mas não foi. Aí entra um elemento ficcional, porém carregado de verdades, mesmo que o que se conta não. Por questão da sorte ou destino, não pelos quadrinhos, eles sim criam realidades dentro de sensações verdadeiras. Sentimentos reais.

Agora, pode se perguntar o que tem a ver o título “Sambinha”? Bem ... não se trata de um rock (tão comum aos quadrinhos em muitos casos), ou jazz... algo mais para um sambinha... daquele simples e bonitos do tipo que o mestre Cartola fazia...

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